Queridos leitores, saber alimentar seus filhos não é uma tarefa muito fácil, não é mesmo? e a fase em que eles recusam os alimentos? complica mais ainda!
Hoje, venho mostrar para vocês algumas informações relevantes sobre a falta de apetite em crianças e dicas de como melhorar a aceitação dos alimentos, espero que gostem e coloquem em prática, boa leitura!
Inapetência Alimentar (falta de apetite)
O período de dois a seis anos de idade caracteriza-se pela diminuição da velocidade de crescimento e isso se reflete na diminuição do apetite da criança. Associa-se a estes aspectos a atenção desviada para outras atividades como andar e mexer em objetos espalhados pela casa.
Isso pode tornar difícil mantê-la sentada em frente a um prato de comida. Por essas razões, a falta de interesse pela alimentação nessa fase pode ser natural.
Os hábitos aprendidos nessa etapa têm grande possibilidade de serem mantidos por toda a vida, tendo em vista que é durante a infância que os hábitos adquiridos têm maior repercussão no futuro.
As consequências dos desequilíbrios alimentares durante a infância refletirão na saúde do adulto, sendo necessário, portanto, insistir na importância da educação alimentar durante toda a infância, tanto no meio familiar quanto no escolar, em constante troca de experiências.
A redução do apetite tem explicação fisiológica e pode ser encarada como um fenômeno natural e esperado, desde que não interfira no crescimento ou cause deficiências nutricionais .
Os significados da falta de apetite da criança.
A recusa de alimentos pode também estar relacionada com fatores orgânicos e/ou comportamentais. Vou explicar como isso ocorre.
Das causas orgânicas, as condições desfavoráveis à aceitação alimentar são: refluxo gastresofágico, problemas respiratórios, alergias, entre outros. Comumente associa-se à deficiência de nutrientes como ferro ou zinco .
Essas situações podem ser avaliadas e tratadas com as orientações do médico pediatra em conjunto com outros profissionais, como o nutricionista.
Já falta de apetite de origem comportamental é causada por uma educação alimentar equivocada dada pela família e caracteriza-se pela recusa da criança em adotar um padrão alimentar adequado às suas necessidades de crescimento.
Por ser originada na dinâmica familiar, a intervenção, nessa situação, deve começar pelos membros da família, principalmente por aqueles com quem a criança tem contato mais constante.
Dicas para a recusa alimentar na infância:
•Novos alimentos devem ser oferecidos para a criança provar em torno de 8 a 10 vezes, mesmo que seja em quantidade mínima, somente assim a criança conhece o verdadeiro sabor do alimento e estabelece seu padrão de aceitação.
•As refeições e lanches devem ser oferecidos em horários fixos diariamente, com intervalos suficientes para que a criança sinta fome na próxima refeição. Um grande erro é oferecer ou deixar a criança se alimentar sempre que deseja, pois assim, ela não tem apetite no momento das refeições.
•O intervalo entre uma refeição e outra deve ser de 2 a 3 horas. Por exemplo:
o Café da manhã às 8h
o Lanche matinal às 10h
o Almoço ao meio-dia
o Lanche da tarde às 15h
o Jantar às 19h
o Lanche antes de dormir se tiver fome.
•Deve-se estabelecer um tempo definido e suficiente para cada refeição e, se nesse período a criança não aceitar os alimentos, a refeição deve ser encerrada, oferecendo-se algum alimento só na próxima refeição.
•O tamanho das porções nos pratos deve ser de acordo com a aceitação da criança, não é necessário encher o prato se a criança não aceita. É melhor que repita o prato do que desperdice.
•Refrigerantes, balas e doces devem ser evitados, mas não devem ser proibidos, apenas controlados.
•O ambiente no qual a criança se alimenta deve ser calmo e tranqüilo.
•A criança deve ser envolvida na realização das refeições, como participar de sua compra e de sua preparação.
•Alimentos de difícil aceitação como frutas, legumes e verduras devem ser repetidos de 2 a 3 vezes na semana até que sejam aceitos naturalmente.
•Lembre-se: É importante que os pais sejam firmes nas condutas e preparados quanto à capacidade de colocar limites e modificar padrões inadequados de comportamento da criança e da própria família.
Espero que tenham gostado!
Referências bibliográficas
Vitolo MR. Práticas alimentares na infância. In: Nutrição da Gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Reichmann & Autores, 2003. p. 144-148.
Abreu CLM, Fisberg M. Recusa Alimentar: o que fazer com a criança que não come? Disponível em: www.nutrociencia.com.br > Artigos Científicos. Acesso em abril de 2006.
Adorei Mana..vou estipular os horários que vc colocou aí..fica mais fácil dele sentir fome né?
ResponderExcluirValeu Mana...adorei o POST!!
Bjossssss
Fico feliz que tenha gostado, siga direitinho pois resolve viu!
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