quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Falta de Apetite na Infância


Queridos leitores, saber alimentar seus  filhos não é uma tarefa muito fácil, não é mesmo? e a fase em que eles recusam os alimentos? complica mais ainda!


Hoje, venho mostrar para vocês algumas informações relevantes sobre a falta de apetite em crianças e dicas de como melhorar a aceitação dos alimentos, espero que gostem e coloquem em prática, boa leitura!




Inapetência Alimentar (falta de apetite)


O período de dois a seis anos de idade caracteriza-se pela diminuição da velocidade de crescimento e isso se reflete na diminuição do apetite da criança. Associa-se a estes aspectos a atenção desviada para outras atividades como andar e mexer em objetos espalhados pela casa.


Isso pode tornar difícil mantê-la sentada em frente a um prato de comida. Por essas razões, a falta de interesse pela alimentação nessa fase pode ser natural.


Os hábitos aprendidos nessa etapa têm grande possibilidade de serem mantidos por toda a vida, tendo em vista que é durante a infância que os hábitos adquiridos têm maior repercussão  no futuro.


As consequências dos desequilíbrios alimentares durante a infância refletirão na saúde do adulto, sendo necessário, portanto, insistir na importância da educação alimentar durante toda a infância, tanto no meio familiar quanto no escolar, em constante troca de experiências.


A  redução do apetite tem explicação fisiológica e pode ser encarada como um fenômeno natural e esperado, desde que não interfira no crescimento ou cause deficiências nutricionais .




Os significados da falta de apetite da criança.


A recusa de alimentos pode também estar relacionada com fatores orgânicos e/ou comportamentais. Vou  explicar como isso ocorre.


Das causas orgânicas, as condições desfavoráveis à aceitação alimentar são: refluxo gastresofágico, problemas respiratórios, alergias, entre outros. Comumente associa-se à deficiência de nutrientes como ferro ou zinco . 
Essas situações podem ser avaliadas e tratadas com as orientações do médico pediatra em conjunto com outros profissionais, como o nutricionista.


Já  falta de apetite de origem comportamental é causada por uma educação alimentar equivocada dada pela família e caracteriza-se pela recusa da criança em adotar um padrão alimentar adequado às suas necessidades de crescimento. 
Por ser originada na dinâmica familiar, a intervenção, nessa situação, deve começar pelos membros da família, principalmente por aqueles com quem a criança tem contato mais constante.






Dicas para a recusa alimentar na infância:


•Novos alimentos devem ser oferecidos para a criança provar em torno de 8 a 10 vezes, mesmo que seja em quantidade mínima, somente assim a criança conhece o verdadeiro sabor do alimento e estabelece seu padrão de aceitação.


•As refeições e lanches devem ser oferecidos em horários fixos diariamente, com intervalos suficientes para que a criança sinta fome na próxima refeição. Um grande erro é oferecer ou deixar a criança se alimentar sempre que deseja, pois assim, ela não tem apetite no momento das refeições.


•O intervalo entre uma refeição e outra deve ser de 2 a 3 horas. Por exemplo:
o    Café da manhã às 8h
o    Lanche matinal às 10h
o    Almoço ao meio-dia
o    Lanche da tarde às 15h
o    Jantar às 19h
o    Lanche antes de dormir se tiver fome.


•Deve-se estabelecer um tempo definido e suficiente para cada refeição e, se nesse período a criança não aceitar os alimentos, a refeição deve ser encerrada, oferecendo-se algum alimento só na próxima refeição.


•O tamanho das porções nos pratos deve ser de acordo com a aceitação da criança, não é necessário encher o prato se a criança não aceita. É melhor que repita o prato do que desperdice.


•Refrigerantes, balas e doces devem ser evitados, mas não devem ser proibidos, apenas controlados.


•O ambiente no qual a criança se alimenta deve ser calmo e tranqüilo.


•A criança deve ser envolvida na realização das refeições, como participar de sua compra e de sua preparação.


•Alimentos de difícil aceitação como frutas, legumes e verduras devem ser repetidos de 2 a 3 vezes na semana até que sejam aceitos naturalmente.


•Lembre-se: É importante que os pais sejam firmes nas condutas e preparados quanto à capacidade de colocar limites e modificar padrões inadequados de comportamento da criança e da própria família.


Espero que tenham gostado!




Referências bibliográficas
Vitolo MR. Práticas alimentares na infância. In: Nutrição da Gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Reichmann & Autores, 2003. p. 144-148.

Abreu CLM, Fisberg M. Recusa Alimentar: o que fazer com a criança que não come? Disponível em: www.nutrociencia.com.br > Artigos Científicos. Acesso em abril de 2006.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Estudo sobre Transtornos alimentares




Os transtornos alimentares mais conhecidos, como a anorexia e bulimia, são mais comuns em mulheres, especialmente na fase de adolescência. Essa doença é responsável por um elevado número de mortes por todo o mundo, sendo a busca pela magreza excessiva um dos principais motivos desta mortalidade.


Pesquisa recente foi realizada com adolescentes do sexo feminino para avaliar sua satisfação em relação a sua forma física e peso.


Das quase duas mil estudantes que participaram do estudo, metade apresentou peso normal. Destas, quase metade apresentou-se insatisfeito com sua aparência corporal e grande parte com seu peso. Quase 20% da amostra declararam que gostariam de ser mais magra.


 De acordo com os resultados, as adolescentes que estavam abaixo do peso afirmaram que não tinham consciência do valor calórico dos alimentos, havendo riscos em relação aos erros de consumo alimentar e assim risco de saúde destas adolescentes, sendo necessária a educação nutricional para prevenir transtornos alimentares e suas conseqüências.



Outro estudo foi desenvolvido com o objetivo de comparar os níveis de agressividade e impulsividade entre pacientes com anorexia e bulimia. De acordo com os resultados, todos os pacientes apresentaram comportamentos impulsivos de forma mais freqüente no momento da admissão para o tratamento, sendo mais expressivo nos pacientes com bulimia.


Todos os pacientes apresentaram maior traço de agressividade e impulsividade quando comparados ao um grupo controle.


Os dados dos estudos evidenciam o grande cuidado que deve ser tomado na tentativa de tentar evitar estes transtornos, além da constante necessidade de acompanhamento, uma vez que a agressividade e impulsividade dificultam o tratamento, podendo prejudicar inclusive o aporte nutricional nos pacientes que já apresentam certo grau de desnutrição.




Fontes
Radmanovic-Burgic M; Gavric Z; Burgic S. Eating attitudes in adolescent girls. Psychiatr Danub; 23(1): 64-8, 2011 Mar.
Zalar B; Weber U; Sernec K. Aggression and impulsivity with impulsive behaviours in patients with purgative anorexia and bulimia nervosa. Psychiatr Danub; 23(1): 27-33, 2011 Mar.


Nutrição Clínica - 8/ago/2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Opções de Lanches para o Pré Escolar


Hoje venho mostrar para as mamães algumas opções de lanches saudáveis para a lancheira de seus filhos nesta volta às aulas.




O Pré-escolar é a  criança de 1 a 6 anos de idade, nesta fase a Falta de interesse na alimentação é normal ,pois neste período a taxa de crescimento diminui consideravelmente, portanto há diminuição do apetite.

Importante elaborar um lanche atrativo, usando cores diferentes ,uma vez que nesta fase as crianças tem apetite inconstante e maior interesse pelo mundo, deixando a alimentação em segundo plano.



Opções de lanches saudáveis


Lancheira


Opção 1: Suco natural (de caixinha);
Sanduíche de queijo branco, peito de peru, tomate e orégano.

Opção 2: Uma fruta (maçã, mexerica, uvas, morango)
Um Suco Natural
Um sanduíche natural de atum


Opção 3: Fruta
Achocolatado pronto
Uma fatia de bolo de laranja

Opção 4: Um iogurte
Uma porção de cereal


Opção 5:

Suco de manga
4 bolachas cream cracker
Salada de frutas


Opção 6:

1 caixinha de achocolatado
1 bisnaguinha com peito de peru
1 ameixa vermelha


Opção 7:

Limonada
1 sanduíche (2 fatias de pão de forma com 1 fatia de presunto, 1 de queijo branco e alface picado)
Melancia picada


Opção 8:

Suco de laranja
3 bolachas sem recheio
1 queijo processado
½ maçã


Opção 9:

Suco de caju
3 biscoitos maisena
1 cacho pequeno de uva



Opção 10:
1 caixinha de suco de soja maçã
1 bisnaguinha com requeijão
1 maçã



Opção 11:
1 caixinha de água de coco
1 sanduíche (2 fatias de pão de forma com queijo branco e tomate picado)
1 pêra



Opção 12:
1 garrafinha de leite fermentado
1 minibolo
1 goiaba



Opção 13:
Suco de caju
4 bolachas cream cracker com gergelim
Mamão picado



Opção 14:
Suco de abacaxi
1 sanduíche (2 fatias de pão de forma, 1 fatia de peito de peru, requeijão e alface picado)
Fatias de manga



Opção 15:
Suco de manga
1 Pão doce
1 pêra



Opção 16:
1 caixinha de suco de soja
1 fatia de bolo de chocolate
1 maçã


Opção 17:
Suco de uva
1 pão de queijo médio
1 queijo processado
1 kiwi



Opção 18:
Suco de pêssego
1 bisnaguinha com queijo branco
1 banana


Opção 19:
1 caixinha de achocolatado
4 biscoitos aveia e mel
Melancia picada

Opção 20:

Suco de laranja com mamão
Biscoito polvilho
1 cacho pequeno de uva



Opção 21:
1 iogurte (beber) sabor morango
3 torradas com geléia
1 pêssego


Opção 22:
Suco de soja sabor uva
1 bisnaguinha com presunto
1 mexerica


Opção 23:
1 caixinha de água de coco
1 fatia de bolo de laranja
1 pêra



Opção 24:
Suco de maracujá
4 bolachas maisena
Mamão picado



Orientações para elaborar o lanche da escola:


•Frutas picadas estimulam o apetite das crianças. •Use leite e achocolatados em caixinhas longa vida, são mais práticos e não necessitam de refrigeração.
•Os sucos de frutas podem ser naturais ou em caixinhas longa vida.
•Faça pães e biscoitos caseiros, congelê-os e vá usando aos poucos. Assim a criança terá produtos saudáveis e saborosos.
•Para rechear os pães, prefira a geléia e o requeijão.
•Outra boa opção para os lanches da escola são os bolos. Esses alimentos têm a vantagem de conter vários nutrientes num só item.




Aproveitem!





sábado, 30 de julho de 2011

Amigos da Escola mudam cardápio de crianças para reduzir obesidade

Excesso de peso e obesidade são frequentes a partir dos cinco anos de idade, em todas as regiões do país. A alimentação correta começa na escola e depois é levada para toda a família.



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Redução do peso pode melhorar a memória e a concentração.




Leveza para a memória

Pesquisadores descobriram uma ligação entre a perda de peso e a melhoria da memória e da concentração.

O estudo mostra que pacientes submetidos à cirurgia bariátrica apresentaram uma melhora significativa na memória 12 semanas após a cirurgia.

"A ideia inicial [da pesquisa] veio do nosso trabalho clínico," conta John Gunstad, da Universidade Kent, nos Estados Unidos. "Tive a oportunidade de trabalhar com um grande número de pessoas que estavam tentando perder peso, através de meios comportamentais ou por meio da cirurgia."


Testes cognitivos

Gunstad conta ter observado que os dois grupos de pacientes cometem erros semelhantes em testes cognitivos, o que os faz cair para uma faixa abaixo do considerado normal para a população como um todo.

Contudo, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica apresentaram uma melhoria da memória e da concentração 12 semanas após a cirurgia, melhorando seus resultados dos testes cognitivos - na média, eles passaram do nível "ligeiramente deficiente", antes da cirurgia, para "normal" depois da cirurgia.

"A principal motivação para estudar os pacientes da cirurgia é que sabemos que eles perdem muito peso em um curto espaço de tempo, então é um bom grupo para estudar", disse Gunstad. "Este é o primeiro indício de que, ao passar por esta cirurgia, as pessoas podem melhorar sua memória, concentração e capacidade de resolução de problemas."


Razões mentais para a perda de peso

Os cientistas afirmam que os resultados dão muitas razões para otimismo porque, ao contrário de outras condições médicas, a obesidade pode ser cuidada e revertida.

"Muitos dos fatores que acompanham a obesidade - tais como pressão alta, diabetes tipo 2 e apneia do sono - podem danificar o cérebro, mas são de certa forma reversíveis," disse Gunstad. "Como esses problemas desaparecem, o funcionamento da memória fica melhor".

Ao mostrar que os efeitos da obesidade também são reversíveis, as pessoas podem encontrar razões mais fortes que as levem a lutar contra o excesso de peso - a melhoria do funcionamento da mente, com eventuais melhorias no rendimento nos estudos, no trabalho, ou mesmo no dia-a-dia, parece ser uma razão forte o bastante.


Saúde do cérebro e do coração

A equipe agora vai acompanhar os participantes do estudo por dois anos, aferindo se os ganhos cognitivos se mantêm, se voltam a cair ou mesmo se melhoram ainda mais com o passar do tempo.
"Uma das coisas que nós sabemos é que, conforme os indivíduos se tornam mais saudáveis do ponto de vista cardiovascular, a saúde do seu cérebro também melhora," conclui Gunstad.

Referência: www.nutricaoemfoco.com.br


sexta-feira, 11 de março de 2011

Receita: Batata recheada com espinafre.

Aproveitem essa receita, é uma delícia e bem fácil de fazer,fiz para o jantar e foi um sucesso!








Ingredientes

4 batatas grandes
1/2 maço de espinafres
50 g de champignons frescos
Sal, alho, cominho, parmesão e azeite a gosto

Preparo

Abra as batatas ao meio e ponha para cozinhar. Lamine os cogumelos e reserve. Aqueça o azeite e doure o alho. Junte os cogumelos e deixe passar por dois minutos. Ponha as folhas de espinafres e tempere com cominho e sal. Retire parte da polpa das batatas e recheie com o espinafre. Polvilhe com parmesão ralado, leve ao forno para gratinar e sirva em seguida.



Fonte: http://cantinhovegetariano.blogspot.com

Receita: Salada de Soja





soja é um alimento com alto valor nutricional e propriedades funcionais. Pode ser utilizada na prevenção e tratamento de diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, intolerância à lactose, osteoporose e sintomas da menopausa. Confira esta receitinha e faça, pois é uma delícia, fácil de fazer e muito saudável, vale a pena!






Características:
  • Baixo teor de gordura saturada
  • Não contém colesterol
  • Fonte de fibras
  • Muito baixo teor de sódio
  • Fonte de ferro
  • Sem adição de açúcar
  • Vegetariana
  • Sem lactose
  • Sem glúten
  • Sem gordura trans
Tempo: Médio: até 1h e 30 minutos.

Ingredientes
- 300 g de grãos de soja cozidos
- 3 tomates sem sementes picados (210 g)
- 1 pimentão verde picado (50 g)
- 1 pimentão vermelho picado (50 g)
- 1 cebolas pequena picadas (30 g)
- Quanto baste de cheiro verde, sal, azeite de oliva e caldo de limão.

Utensílios e equipamentos: Geladeira/Freezer, Panela de pressão.

Modo de preparo
1. Higienizar os tomates e os pimentões.
2. Cozinhar os grãos da soja na panela de pressão até ficarem macios e soltarem a pele.
3. Deixar esfriar e misturá-los com os demais ingredientes.
4. Levar à geladeira e servir quando estiver bem fria.

Rendimento: 4 porções de 160 g.
Classificações no cardápio: entrada.
Substitutos na dieta: Vegetal A, Vegetal cru ou cozido, Feijão.



Cápsulas de hidrogel - uma nova arma contra a obesidade?


Olá meus queridos, achei bem interessante este artigo e resolvi postar para vocês, é sempre bom estar atualizado quando trata-se de saúde, não é mesmo?
Boa leitura!



Um novo hidrogel, facilmente absorvido pelo aparelho digestivo e tomado sob a  forma de cápsulas, induz a sensação de saciedade, além de ser bem tolerado em indivíduos com peso normal, sobrepeso e obesidade, dizem pesquisadores de Boston (Estados Unidos).O estudo foi apresentado no American Association of Clinical Endocrinologists Meeting.

Os pacientes que tomaram este novo composto, chamado de Attiva, sentiram-se significativamente mais saciados após as refeições, quando comparados com indivíduos que  tomaram cápsulas contendo placebo."Durante anos, um dos objetivos mais importantes no tratamento da obesidade tem sido o desenvolvimento de tratamentos efetivos, sem efeitos colaterais significativos e menos invasivos que as opções atuais", disse o Dr. Hassan Heshmati, inventor do produto.

O Attiva é altamente absorvível. É um hidrogel biodegradável feito a partir de "componentes alimentares". As pequenas partículas esféricas que compõem o Attiva incham dentro do estômago, causando uma sensação de saciedade pouco depois de ser ingerido com um copo de água.

Fonte:American Association of Clinical Endocrinologists meeting.

Alimentação do Bebê até os 2 anos de vida - Parte Final - Congelamento de papas salgadas.


Bom dia queridos leitores, hoje venho mostrar para vocês a última parte dos passos de uma alimentação saudável para bebês de até 2 anos de vida, com informações de congelamento de papinhas salgadas, espero que gostem!!!





As papinhas podem ser congeladas por até Três meses: esse processo de conservação mantém as características nutricionais dos alimentos, desde que sejam tomados alguns cuidados no procedimento de preparo.

1.       Alimentos frescos. Os alimentos que vão ser usados para preparar as papinhas devem ser  frescos, pois o congelamento não mascara a qualidade.

2.       Choque térmico. Após o preparo, a papinha deve ser colocada, ainda quente e na própria panela, num recipiente com gelo, o que pára o cozimento. Dessa meneira, fica preservada a textura da papinha depois do descongelamento.

3.       Porções individuais. Após resfriada, a papinha deve ser colocada em porções de dêem para uma refeição do bebê, num recipiente pequeno, de modo que não sobre espaço. Feche em seguida (retire o ar) e leve ao freezer. Esse procedimento evita o excesso de ar, que prejudica a qualidade da papinha.

4.       Como congelar. Use somente o freezer no processo de congelamento. O congelador das geladeiras não tem temperatura adequada para esse tipo de conservação de alimentos.

5.       Como descongelar. Descongele a papinha diretamente no microondas, em potência mínima, retirando parcialmente a tampa do recipiente, mexendo uma ou duas vezes. Ou, ainda, descongele naturalmente na geladeira, por até seis horas,e, em seguida, coloque numa panela e aqueça no fogo convencional.


Para mães ocupadas:
O congelamento das papas salgadas, desde que feito com cuidado, é uma boa alternativa para garantir uma alimentação de qualidade.

Fonte:Crescendo com Saúde -  O guia do crescimento da criança. C2 Ed. Maria Regina Vitolo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quer ter sucesso nos estudos? Então, saiba como alimentar a sua inteligência!



Boa tarde pessoal, achei bastante interessante este artigo e quero compartilhar com  vocês, desejo que gostem!!


Para a conquista de uma vaga em um vestibular ou concurso público, além de muita dedicação nos estudos, é fundamental uma dose extra de controle emocional, memória, atenção e, principalmente, concentração. Se você sente que sua cabeça vive dando branco em momentos decisivos, significa que você se esqueceu de colocar alimentos essenciais no seu prato.
 

Saiba quais alimentos consumir antes de partir para os estudos

Grãos integrais fornecem carboidratos complexos e cromo. Para funcionar, o nosso cérebro utiliza preferencialmente glicose pura! Sem esse açúcar os neurônios simplesmente não funcionam. E quando ela vem de carboidratos complexos, que ao final do metabolismo são desdobrados em glicose, é liberada de maneira gradual, constante. Isso permite que a sua capacidade de concentração e raciocínio seja mantida por um período maior, diferente de situações em que você não ingere carboidratos ou ingere apenas os tipos não integrais, como chocolates, doces e açucarados. Quando a glicose sobe depressa, ela desce depressa também, e aí não adianta! Enquanto isso, o cromo ajudará na utilização da glicose pelo cérebro, tornando todo o processo de raciocínio e concentração muito harmonioso.



Maçã, pêssego, morangouva, kiwi, tomate possuem fisitina, um composto que atua no amadurecimento das células nervosas e na formação de conexões novas e muito mais fortes. Isso é importantíssimo no processo de memorização. 



Gema do ovo e lecitina de soja fornecem colina, que ajuda na transmissão de informações entre neurônios envolvidos na memória e raciocínio. A colina atua na produção da acetilcolina, um neurotransmissor fundamental para o aprendizado e ainda participa da neurogênese, o nascimento de novos neurônios.

Salmão, anchova, sardinha e óleo de linhaça fornecem ômega-3. Quando o consumo de ômega-3 pelos alimentos atende a demanda cerebral, as sinapses (pontos de contato entre as células nervosas por meio das quais são transmitidas as informações para os neurônios) ocorrem mais facilmente.



Frango e peixe são alimentos ricos em triptofano. O triptofano é um aminoácido que participa da síntese de serotonina, substância envolvida no processo de aprendizagem, na memória e no alívio do estresse.

Vegetais folhosos, frutas cítricas, castanhas e óleos vegetais por possuírem vitaminas E, C e selênio possuem propriedades antioxidantes. Devido a sua intensa atividade cerebral, o cérebro requer muito oxigênio – ele consome 25% do total inalado -, o que consequentemente eleva a produção de radicais livres. Assim, estes alimentos previnem o cérebro e todo o organismo dos danos ocasionados pelos radicais livres.

Além disso, as castanhas e óleos vegetais, especialmente o azeite de oliva, são fontes de gordura monoinsaturada, que melhora a saúde circulatória, inclusive a do cérebro. Uma boa circulação é fundamental para aproveitar todos os nutrientes e o oxigênio que proporcionarão uma melhor concentração, aprendizagem, memorização e saúde cerebral.  

Semente de abóbora fornece beta-sitoesterol. Essa molécula ajuda o corpo a produzir menores quantidades do hormônio cortisol, que é fabricado pelo organismo humano em situações de estresse e que está associado ao desgaste cerebral.

Vegetais de folhas verdes-escuras, como brócolis e espinafre, são fontes de ácido fólico, vitamina que participa de reações químicas que regulam a conexão entre as células nervosas e influenciam o desempenho cognitivo. 



Espinafre e beterraba fornecem óxido nítrico, que desempenha um importante papel como mensageiro biológico no cérebro. Ao contrário dos neurotransmissores que funcionam geralmente no sentido da membrana pré-sináptica para a membrama pós-sináptica, o óxido nítrico, por ser uma gás de elevada solubilidade, pode atuar em todas as células adjacentes paracrinamente e autocrinamente, sem ser preciso estar envolvida uma sinapse física. Esta propriedade pensa-se que poderá estar envolvida no processo de formação da memória.

Cacau, romã e frutas vermelhas – morango, cereja, framboesa, amora e pitanga - possuem flavonoides, um pigmento antioxidante que combate os radicais livres e controla a produção de moléculas agressoras do DNA dos neurônios.

Consumindo esses alimentos você terá um bom desempenho nos estudos e, com certeza, se lembrará por muito tempo de todo conteúdo estudado. Mas nossa matéria não termina por aqui! É importante lembrar também da sua hidratação. Uma boa hidratação é fundamental para aliviar as dores de cabeça, fraqueza, náuseas, cãibras e as dificuldades para criação de um foco visual durante os estudos. Praticar exercícios físicos regularmente, evitar situações de ansiedade e o consumo de fumo e bebidas alcoólicas, são atitudes que conservam e revitalizam a memória.

Como percebemos o nosso corpo e, em particular, a nossa função cerebral, é afetada diretamente pelo ambiente que vivemos e pelo tipo de alimento que consumimos. A forma que alimentamos pode não somente nos ajudar a sermos mais inteligentes, alertas e bem sucedidos em nossas atividades mentais, mas também equilibrados em nossas emoções e comportamento. Assim, conhecer e aproveitar os nutrientes presentes nos alimentos pode ser o diferencial no momento de conquistar aquela vaga tão sonhada.